Parana/Caminho de Itupava



Faz um tempinho que não escrevo aqui, mas vamos lá, viagem para Curitiba foi demais, vi quase todos parques, teatros e monumentos graças a fer =D.
Cheguei 6:00, encontrei a fer e começamos a andar, eu não lembro de todos lugares que andei, mas não encontrei nenhum mendigo pela rua e vi poucas pixações, passamos pela feirinha ao ar livre, ruínas são francisco, um museu com a frente de vidro que não lembro nome, comemos coxinha com catupiry(mtooo bom), passamos pela universidade de direito, 3 catedrais, uma praça com chão de vidro, parque tingui, tangua, universidade livre do meio ambiente, andamos muitoooo, passamos no mercado pra se abastecer para o caminho de Itupava no dia seguinte, 1 miojo, 2 ana maria, 1 bolo e refrigente, chegamos(eu e fer) por volta de 20:00 na casa da fer, agente tava pensando de ir numa baladinha(empório) mas eu tava quebrado e acordar no outro dia ia ser um sacrifício de doido, acabamos dormindo mesmo.
No outro dia fomos para rodoviária encontrar o restante do pessoal, angélika(Ale), oliver(Ale),luis(PER), ale que foi surpresa vir, isa, lu, rafa, lucas, silvia, aly, clau, manu, vana, pegamos um ônibus 4 barras e depois um borda do campo se não me engano, chegamos ao inicio do caminho de Itupava, no logo no inicio viamos paredões e montanhas, lindo o lugar, andamos e andamos mais, nos separamos do grupo vana, lu, isa e aly, logo a frente encontramos lu e ale descansando um pouco, tiramos mais fotos e continuamos, andamos muito, pedras e lama davam o ar da graça, mas um sempre apoiando o outro, nosso objetivo não era mais terminar o caminho a tempo e sim era só terminar o caminho. Passamos por umas pessoas que nos deram um recado do outro grupo, que esperaram 30 minutos(eles queimaram o papel pra fazer baseado, rsrs).

Andamos mais ainda, pegamos uma subida que parecia não ter fim, o pior que as pedras escorregavam, começa garoa, parava começava e parava, teve vez da lama chegar no meu tornozelo sem esforço, passamos por cima de trontos e todo mundo começou a surfar nas pedras, hang loose daqui e morola de lá, griamos no vazio, cantamos pra fazer com que o caminho se tornasse menos cansativo, foi bom demais, foi ai que começamos a descer, descemos descemos e descemos mais, chegamos a um riacho, com uma cachoeira muito linda(véu da noiva), eu e alys subimos até o inicio onde a queda era maior, muito bom e depois de uma grande descida o que vem?isso mesmo, mas quando um ficava mais abalado, sempre tinha um pra ajudar, não importava se teríamos que parar ou fazer camping no meio do mato estávamos todos ali juntos, foi ai que vana tomou um pilula do ale(dorflex)ai ela foi em disparada, andamos pelo menos 1h pra alcançar ela(estação cadeado).

Para chegar na estação tinha uma maldita escada com degraus gigantes e um corrimão que vinha no meu joelho(não estou exagerando)assim chegamos ao cadeado(onde seria nossa casa aquela noite), até tínhamos pensado em continuar pelos trilhos, mas 3 pessoas voltaram de lá brancos, pois o trem vinha e não tinha pra onde ir, pois era uma ponte, era pular (70m de altura até o rio)ou correr, como estava escurecendo, fizemos uma votação se continuaríamos ou ficaríamos ali e passar a noite, a decisão da maioria foi passar a noite ali mesmo, armamos as barracas na chuva, mas eu não sabia se tinha mais água, fora ou dentro da barraca, na barraca das meninas de 2 pessoas, dormiram 4 pessoas então já desacreditamos da lei da física que fala que 2 corpos não cabem no mesmo lugar, eu dormi com a cabeça na agua, na barraca das mochilas pois não iria caber nenhuma criança de 5 anos na outra barraca(ales e alys) quanto mais uma pessoa com mais de 1,80, eu não dormi pois tem sono muito leve além disso tava prestando atenção nos movimentos lá fora, o bom é que 2 e pouco da madrugada o trem de carga buzinou na nossa orelha, parecia que o trem ia entrar na barraca de tão alto.
Quando vi o dia começar a clarear já comecei a arrumar minhas coisas e guardar na mochila, arrumamos tudo, comemos, continuamos encharcados, como eu ando todo santo dia, não tava com tanta dor no corpo, mas as meninas sentiram dor até ao se levantar, uma vista linda do cadeado, montanhas encobertas pelas nuvens e continuamos, descemos muito mais, descemos mais tombos, e a chuva que não parava e eu só curtindo (amo chuva), foi quando Vana caiu e chorou, eu pensei que tinha quebrado algo, única vez que senti medo foi ali, eu tava disposto a carregar mais uma mochila sem problema, mas ela queria manter o equilíbrio, então decidiu se levantar e continuar, andamos mais umas 3h e chegamos no plano, vimos mais um riacho, passamos por pontes, assim estávamos finalizando o caminho de itupava, pois as pedras acabaram, só estávamos decidindo quem iria pra estação marumbi e quem iria pra Morretes, assim lu e aly foram pra marumbi e nós seguimos pra morretes, agora com estradas, onde carros passavam, como era descida foi ai que senti um pouco o joelho, mas nada que eu não pudesse andar, depois de uns 30 ou 40 minutos andando, ouvimos vozes, eram o outro grupo, e a primeira coisa que falei pra o rafa quando o vi, é que faria torres de qualquer jeito, troquei umas palavras com a clau(sempre com sorriso aberto) e angélika a alemã mais brasileira do mundo, rs, vana conseguiu um carro, pra levar isa e eu até o início do parque, tentei não ir, mas não tive como rejeitar , rsrs, chegamos lá comemos e esperamos o povo, o outro grupo foi comer barreado pela cidade, e esperamos o ônibus pra Curitiba, graças a vana e fer conseguimos uma perua que nos levasse até Curitiba, chegamos lá, andamos, fomos no shopping(todo mundo olhando agente com aqueles mochilões), andamos até a casa da fer, onde comemos mais, banho além de roupas secas e limpas, lembramos de como foi tudo aquilo para nós, ultrapassar nossos próprios limites e saber que podemos mais do que pensamos, as 00:10 pegamos o ônibus pra são paulo, mas já com saudades daquilo tudo...Mais fotos no meu orkut... =D
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