Testamento digital

As heranças tradicionais que as pessoas deixam aos familiares após sua morte é constituída de bens, patrimônios e dinheiro. Muitas famílias brigam na justiça por direito a herança de um familiar falecido. Mas, nos dias atuais com tanta tecnologia e cada vez mais as pessoas partilhando suas vidas em redes sociais, trabalhando através da internet, lucrando através da internet como fica quando a vida dessa pessoa acaba e tudo que foi produzido por ela fica na rede? O testamento digital é uma realidade e precisa ser levada em consideração.

Quando uma pessoa morre suas contas em redes sociais podem ser fechadas pela empresa detentora da rede social. O problema é que muitas pessoas que perderam um ente querido gostariam que esses perfis continuassem no ar como uma forma de conforto ou, simplesmente, para manter um contato com os amigos próximos da pessoa.

Nos Estados Unidos um caso como esse gerou uma batalha judicial,  a mãe de um rapaz falecido pediu a empresa responsável por uma rede social que mantesse o perfil do filho no ar. A empresa fechou o acesso da mãe a conta do filho. A mãe conseguiu uma vitória parcial na justica e voltou a ter acesso a conta do filho por um período de dez meses.

A partir dessa polêmica, uma lei no estado norte-americano de Oklahoma estabelece que os perfis de redes sociais, e tudo que esteja relacionado ao mundo virtual, possa ser administrado pelo detentor da herança de um falecido. A tendência é que discussões como essa aumentem e brigas judiciais por heranças vão ter mais um capítulo.
 
As pessoas podem se informar do destino das informações que postam na internet consultando os termos de privacidade de suas redes sociais. Serviços especializados nesse assunto delicado são orientados a enviar as senhas de um usuário a um familiar ou a uma pessoa especifica em caso de morte. Isso é muito importante, pois se o conteúdo que a pessoa deixou na internet tiver valor artístico entra para a herança tradicional.
 
No Brasil o assunto ainda esta sujeito a interpretação, se a pessoa não deixar nada específicado sobre seu conteúdo na internet, após sua morte os dados podem sim ser passados aos familiares. Porém, se a pessoa deixar específicado que não deseja passar tais informações elas serão, prontamente, preservadas. Da mesma forma, a pessoa já pode montar sua herança incluindo seus bens digitais apontando para seus herdeiros.
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